Matei meu pai e foi estranho

Edição brasileira

Roteiro e arte de André Diniz

 
• Brasil – 2017, Marsupial Editora

 

Sinopse:

Zaqueu começa com Z, a última letra do alfabeto. Deslocado por natureza e vocação: de cabelos e pele mais que brancos, Zaqueu é o único albino em meio a uma família de gente morena. Nasceu artista, embora a sua família nem imagine o que seja isso. Apesar de pobre, estuda em escola de rico – o patrão do seu pai é mesmo um sujeito generoso.

Conhecemos e tornamo-nos Zaqueu nos seus momentos triviais e também nos marcantes: a descoberta de que seu pai tem uma outra família, os atritos com o irmão metido a marginal, as tentativas patéticas de desvendar o sexo oposto.

Mesmo em uma cidade de 12 milhões de habitantes, Zaqueu procura o seu lugar. Talvez em vão, mas procura.

Ele sabe que, cedo ou tarde, São Paulo vai devorá-lo. Pois que venha, então.